New Man in the Tropics: The Nietzschean Roots of Gilberto Freyre’s Multiracial Identity ConceptPosted in Articles, Literary/Artistic Criticism, Media Archive on 2014-06-04 18:10Z by Steven |
New Man in the Tropics: The Nietzschean Roots of Gilberto Freyre’s Multiracial Identity Concept
Luso-Brazilian Review
Volume 51, Number 1, 2014
pages 93-111
DOI: 10.1353/lbr.2014.0005
Jeroen Dewulf, Associate Professor of German
University of California, Berkeley
Casa-grande & Senzala (1933), a obra secular de Gilberto Freyre, foi traditionalmente interpretado de um ponto de vista sociólogo e histórico. Esta interpretação deixou duas questões essenciais em aberto: 1) Como se pode explicar que Freyre interpretou a noção de miscegenação de uma forma (muito) mais positiva do que sociólogos anteriores e 2) Como se pode explicar as tendências elitistas e aristocráticas na sua obra? Este artigo explore estas duas perguntas analisando a influência em Freyre da filosofia de Friedrich Nietzsche através da interpretação de Henry L. Mencken. Argumenta que a influência de Mencken foi maior do que tradicionalmente tem sido admitido e que na obra de Mencken sobre Nietzsche se pode encontrar a mesma interpretação de miscigenação que Freyre mais tarde explorou em Casa-grande & Senzala. Argumenta também que Mencken profundamente influenciou Freyre com as suas ideias aristocráticas e elitistas.
The Masters & Slaves (1933), the secular work of Gilberto Freyre, has been traditionally interpreted from the point of view of history and sociologist. This interpretation left two key questions unanswered: 1) How can one explain that Freyre interpreted the notion of miscegenation in a way (much) more positive than previous sociologists and 2) How was the elitist and aristocratic tendencies in his work? This article explores these questions by analyzing the influence Freyre in the philosophy of Friedrich Nietzsche by interpreting Henry L. Mencken. I Argue that the influence of Mencken was greater than has traditionally been accepted and that the work of Mencken on Nietzsche can find the same interpretation of miscegenation that Freyre later explored in The Masters & Slaves. Mencken also argues that profoundly influenced Freyre with their aristocratic and elitist ideas.